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Fatura cara demais? Os bastidores da adesão do Avante ao governo Marcos José

  • Foto do escritor: Pedro Vitor Lopes
    Pedro Vitor Lopes
  • 5 de fev. de 2020
  • 1 min de leitura


Em outubro do ano passado, com pompa e circunstância, o Avante anunciava Júnior do Povo como presidente municipal do partido. Com o plenário da Câmara lotado, o evento foi uma demonstração de força do vereador Murilo do Povo, então aliado do governo, que despontava como um dos possíveis nomes para a sucessão.


De lá pra cá, muita água jorrou por debaixo da ponte, o governo escolheu sua pré candidata e as articulações políticas ganharam outro rumo, com vistas a fortalecer o palanque da situação. Mas pelo que se vê, as costuras políticas estão sendo feitas com o fígado, já que o fogo amigo é o expediente prioritário de quem conduz essas articulações.


Vereador mais votado em 2016 e Presidente da Câmara, Murilo do Povo se viu duramente desprestigiado com o assédio do governo ao Avante, que se concretizou na última semana,  com o intuito de enfraquecer o parlamentar politicamente.

 

Para subir no palanque do prefeito, o partido teria exigido uma secretaria e diversos cargos na administração. Fatura que deve custar o cargo do Secretário de Desenvolvimento Econômico, Julierme Monteiro.

Como partidários do PSB, a tropa de choque da articulação política parece não ter aprendido absolutamente nada com o saudoso ex governador Eduardo Campos, que era craque em fazer aliados até entre seus adversários


No entanto, o governo municipal escolheu pagar o preço político de uma arriscada manobra, que não apenas pode afastar de vez um aliado de grande potencial eleitoral, como Murilo do Povo, mas também o colocar nos braços da oposição. Uma fatura que,politicamente, pode sair cara demais, principalmente para uma pré candidatura que precisa se aproximar da população.  


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