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Abreu e Lima tem oposição?

  • Foto do escritor: Pedro Vitor Lopes
    Pedro Vitor Lopes
  • 6 de jan. de 2020
  • 1 min de leitura


Principio iluminista dos mais valorosos à convivência democrática, a liberdade de expressão e opinião é um direito essencial à política, como exercício da convivência respeitosa entre opiniões divergentes.


Democracia não é lugar de unanimidade, pois, como já disse Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra. Discordâncias são essenciais, inclusive dentro do mesmo espectro político, mas há de existir coragem para as expor. Naturalmente, em um sistema politico, o papel de discordar fica reservado aos oposicionistas.


E que oposição nós temos? Ao longo da história, o que se viu em Abreu e Lima foi uma sucessão de governos sem adversários à altura, que pudessem representar o sentimento de indignação da população.


Uma questão perpassada pela falta de identidade política e ideológica de seus principais atores, que ora estão no governo ora na pseudo oposição, querendo voltar a ser governo. Uma dinâmica política tão personalista quanto casuística, que se desenvolve ao sabor das próximas eleições.


Ser oposição deveria ser um ato contínuo e não pontual. Baseado em convicções, não em ocasiões. Oposição não deveria ser um amontoado de gente ressentida com determinado governo, mas um amontoado de gente com opiniões contrárias, convicção politico-ideológica,  ações permanentes,visão fiscalizadora, mobilização popular, líderes inovadores e projeto de mudança. Será que temos isso em Abreu e Lima?


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